quarta-feira, 13 de abril de 2011

Em 10 anos, morte em acidente de moto cresce 754%

O número de mortes provocadas em acidentes de moto aumentou 754% entre 1998 e 2008, aponta Caderno Complementar Mapa da Violência, feito pelo Instituto Sangari. O trabalho, divulgado hoje, mostra que a explosão nas estatísticas está relacionada não apenas com aumento expressivo da frota, mas com maior risco do uso do veículo.


Em 2008, foram registradas 87,6 mortes a cada 100 mil motos no País. Uma proporção 170% maior do que a taxa da frota de automóveis: 32,5 mortes a cada 100 mil veículos. Em 1998, a taxa de mortes por motos era de 67,8 a cada 100 mil - uma proporção 75% maior do que a taxa da frota de carros.

"Os números são assustadores. A direção de moto tornou-se aparentemente mais arriscada", afirma o autor do trabalho, o pesquisador Júlio Jacobo Waiselfiz. Em sete Estados, as mortes provocadas por esse tipo de acidente já pode ser considerado como epidemia. Em Rondônia, Roraima, Tocantins, Paraíba, Piauí, Santa Catarina, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, a taxa ultrapassa 10 de mortes por 100 mil habitantes.

As maiores vítimas dos acidentes são jovens. O trabalho mostra que é na faixa entre 15 e 24 anos, o número de mortes é expressivamente maior do que nas demais idades. "Com nenhuma outra categoria de veículo constatamos tal fenômeno. Há uma vitimização de jovens", completa o pesquisador. Entre 2004 e 2008, os óbitos juvenis aumentaram 15 vezes mais do que no restante da população.

Moto não foi feita pra cair, foi feita para pessoas equilibradas!

Antes que seja tarde, se já não é, as autoridades tem que conscientizar os motociclistas de que o espaço que eles chamam de "CORREDOR" é na verdade o "ESPAÇO DE DIRIGIBILIDADE" que pertence às faixas de rolagem.

A DIRIGIBILIDADE não diz respeito apenas ao espaço, mas às condições de RISCO. Quando o motociclista decide aproveitar este espaço, ELE REALIZA uma MANOBRA PERIGOSA e põe em risco a própria vida, além de envolver os demais motoristas nos acidentes. Para dirigir é necessário um mínimo de TRANQUILIDADE, para que os reflexos humanos sejam eficientes e este enxame de motociclistas RESTRINGINDO a DIRIGIBILIDADE e EXTINGUINDO a TRANQUILIDADE, PROVOCANDO ACIDENTES, tem de ser EDUCADO PELAS AUTORIDADES DE TRÂNSITO.

Comentários de várias pessoas
Não permitir a ultrapassagem pelo lado direito dos veículos.
Só isto bastaria para reduzir o número de mortos
Imitar as leis do Japão,  fabricam as motos mais rápidas do mundo, mas elas não podem passar de 40 km dentro da cidade, transitar nos corredores, é obrigatório itens de segurança, capacete, luvas, botas, e jaquetas especiais, fora que todas as motos tem freios a disco. Aqui o cara pilota de chinelo, capacete de fibra etc.
Infelizmente os índices de mortalidade só vão aumentar, motoristas e motociclistas são habilitados aos milhares, sem a menor condição, estamos baseando nosso crescimento econômico na industria automobilística, enfiando milhões de veículos nas ruas ano após ano, sem que elas tenham como absorver tantos, não há saída senão este caos, como pode haver um final diferente? em um quadro de ruas cada vez mais lotadas somados a condutores despreparados, precisamos voltar todos a escola e aprender a dirigir nossos veículos de maneira a respeitar a vida!
O governo precisa fazer campanhas educativas. A carteira de Moto tem que mudar a maneira do exame. A moto tem que entender que ela é pequena e nem sempre o motorista vê. Em um acidente só a moto se acaba. Sugestões:
1- Moto não tem que ter Buzina o motoqueiro tem que andar devagar e atento a buzina da uma confiança errada. 2- O exame tem que ser 90% a moto parando e freando sempre que aparecer um imprevisto, pois motoqueiro não para, desvia. Nem diminui velocidade acha que dá sempre para passar. 
3- A noite em estradas Federais e Estaduais, deveria ser proibido transito de motos em determinados horários. 
4- Bafômetro para motoqueiro em diversos locais da cidade perto de festas e bares sem tréguas. 
5- Equipamentos de segurança 100%. 
6- Velocidade máxima de 50 km/h na cidade.
Eu não tenho coragem de andar numa moto apesar de gostar deste veículo que nos dá uma grande liberdade.
O Marcelo diz que caiu duas vezes parado e eu já fiz necropsia num motociclista que caiu ao sair com a moto, porque estava sem capacete.
A moto tem que ocupar o lugar de um carro e não transitar no corredor, pois isso é uma tapeação dos órgãos de trânsito que não tem como coibir este uso e assim permitem.


MOTO FOI FEITA PARA PESSOAS EQUILIBRADAS ...  
Colaboração de Antônio Carlos Coutinho
Governador 2010/2011 – Distrito 4570 

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