quarta-feira, 27 de abril de 2011

Motoristas trocam carros por bicicletas para fugir do trânsito

Em São Paulo, são mais de 200 mil pessoas que viajam em duas rodas.

Moradores de grandes cidades têm abandonado o carro e preferido viajar até o trabalho de bicicleta. Só em São Paulo, são mais de 200 mil pessoas que deixaram os engarrafamentos e decidiram circular pela capital sobre duas rodas.

São vendidos cinco milhões e meio de bicicletas no país, por ano. Metade dos compradores as usam para trabalhar, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes.

Uma pesquisa do Metrô de São Paulo revelou que sete de cada dez viagens de bicicleta são de pessoas indo para o trabalho. Na capital paulista, são 214 mil pessoas indo ou voltando do trabalho, sobre duas rodas.

Fonte: R7

Lei Seca vira a melhor aliada da vida


Blitzes criadas há dois anos fazem com que média de acidentes fatais do estado do Rio caia em ritmo bem acima da média nacional

Em dois anos, redução de 32% no número de mortos em acidentes de trânsito no estado. Bem mais que o desempenho nacional, que ficou em 6,2%, de acordo com dados do Ministério da Saúde repassados à Lei Seca. O número de flagrantes também diminuiu com o passar dos meses e, se no início, cerca de 15% dos motoristas abordados apresentavam no teste do bafômetro índice de consumo de álcool superior ao permitido, hoje esse número não passa de 7%.

A Operação Lei Seca, promovida a política pública, desponta como principal responsável pela queda nos índices. Nascida da necessidade de fazer respeitar a Lei 11.705, que praticamente proíbe que condutores de veículos consumam bebida alcoólica, para o coordenador da operação, major Marco Andrade, “o estado tem feito a sua parte e o caráter perene da atividade é fundamental para os resultados alcançados nestes dois anos. Os motoristas hoje só têm uma certeza, a de que tem blitz da Operação Lei Seca”, decreta.

A multa para motoristas flagrados excedendo o limite de 0,2 grama de álcool por litro de sangue custa R$ 957 e, em dois anos, foram aplicadas mais de 76.580 infrações, das quais 31.830 por excesso de álcool no sangue.

Exemplo – O desempenho da Lei Seca está motivando outros estados a fazerem o mesmo. Há um mês, o Rio Grande do Sul enviou equipe sob coordenação do vice-governador para conhecer a estrutura da operação. Um mês antes, o governo de Minas Gerais já havia enviado pessoal com o mesmo propósito: conhecer a operação para adaptá-la às necessidades do estado.

Linha dura – Durante estes dois anos, uma série de figuras públicas, como artistas e políticos foram detidos pela blitz, que tem a fama de não aceitar “carteirada”. O último deles, justamente o senador e ex-governador de Minas, Aécio Neves.

O político se recusou a fazer o teste do bafômetro e estava com a carteira de habilitação vencida. Por isso, foi multado em R$ 957. A assessoria de Aécio informou que o exame não foi feito porque a carteira vencida já o impossibilitava de dirigir e que um taxista foi chamado para conduzir o veículo no trajeto de volta para casa.

Segundo o ex-coordenador da Operação Lei Seca, Carlos Alberto Lopes, este também é um dos fatores de sucesso da operação, “fazendo valer o Art. 5º da Constituição Federal que diz que ’todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...’”, escreveu ele em recente artigo.

Conscientização – Além do braço punitivo da operação, existe a preocupação em convencer as pessoas dos perigos da mistura direção e álcool. Para isto, 26 cadeirantes trabalham visitando diariamente bares e casas noturnas. Todos foram vítimas de acidentes de trânsito e dedicam parte da vida a tentar evitar que a história se repita com outras pessoas.

Eles fazem parte da alarmante estatística de meio milhão de pessoas feridas todos os anos em acidentes de trânsito. A meta é convencer as pessoas de que acidentes não acontecem apenas com os outros.

“A intenção por trás de todo o trabalho é fazer com que as pessoas reflitam e nos ajudem a salvar vidas. Todos podem se divertir, mas é muito importante ter consciência de que não se pode pegar a direção caso você tenha bebido. São cerca de 35 mil mortes por ano no Brasil em acidentes de trânsito e em 75% dos casos, o motorista estava alcoolizado”, explica o major Marco.

Segundo o coordenador, o papel dos cadeirantes é fundamental, pois ajuda a prevenir os acidentes. “Eles são provas vivas de que tudo pode acontecer a qualquer pessoa. Faz com que jovens e pessoas de mais idade tenham em mente que ninguém está imune a acidentes de trânsito, mas que boa parte deles pode ser evitada obedecendo as leis e seguindo as regras”. finaliza.

Motorista deve ser treinado em situação mais próxima do real

Polêmicos, mas necessários. Assim estão sendo encarados os treinos noturnos em autoescolas da cidade tanto por instrutores quanto pelos alunos.

“Acho importante, porque é diferente dirigir à noite. Então, devemos ter essa experiência na autoescola. Muda a visibilidade, você tem mais reflexos dos faróis, o trânsito é muito mais intenso nas ruas”, diz Jefferson Solano, de 23 anos, enquanto aguarda a hora de sair para seu primeiro treino à noite.

Para Jorge Moreno, que ocupava a diretoria do Centro de Formação de Condutores do Detran quando a nova regra entrou em vigor, são condições que o motorista encontrará nas ruas e, portanto, é razoável que estejam preparados para isto.

“Eles precisam saber o que acontece quando não tem luz, precisam experimentar a direção em condições adversas, com carros com faróis acesos. Acredito que a medida melhorou a qualidade dos novos motoristas, mas a comprovação só virá em um ano, quando as estatísticas mostrarem se eles se envolvem em mais ou menos acidentes”, avalia.

Entre as reclamações mais comuns para quem precisa cumprir a carga horária noturna, estão a falta de segurança e os horários apertados.

“É ruim conciliar a saída do trabalho com a aula. O horário é difícil pelo trânsito e não creio em muitos benefícios. Além disso, ainda tem a falta de segurança”, argumenta Gisele Braga, de 31 anos.
O instrutor Waldeli da Silva Souza, de 29, no entanto, acredita que, apesar dos percalços, a aula é válida, como as diurnas.

“Tem a questão dos faróis, o trânsito mais intenso, os reflexos nos retrovisores. Só acredito que são poucas aulas noturnas. Mas é claro que qualquer experiência diversa com o instrutor ao lado prepara melhor o aluno para pegar um carro e dirigir sozinho pelas ruas”, diz.

A medida entrou em vigor em maio de 2010 em todo o País e visa a melhorar a formação dos condutores.

Motos: a nova meta

Apesar dos esforços na formação dos condutores, ainda há muito trabalho a ser feito. De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Sangari, o número de acidentes fatais envolvendo motociclistas aumentou 754% entre os anos de 1998 e 2008. Reflexo não apenas da imprudência no trânsito, mas também do vertiginoso aumento do número de condutores habilitados para este tipo de veículo.

Segundo o Detran-RJ, apenas de 2008 a 2010, o número de motoristas com permissão para dirigir motocicletas aumentou em 104.855. Atualmente são mais de 820 mil pessoas que têm a possibilidade de guiar motocicletas no estado do Rio de Janeiro.

Para o instrutor de moto- escola Roberto Santos, de 27 anos, o aumento na procura por motocicletas tem um perfil bastante definido.

“São pessoas que já têm habilitação, mas que querem usar motocicleta para ter mais agilidade no trânsito.”

Dados do Detran corroboram a tese de Santos. No mesmo período (2008-2010), as permissões mistas também aumentaram, com destaque para as permissões AB (carro de passeio e motocicleta), com mais 68.806 novas licenças.

Ação constante muda o comportamento de motoristas do Rio

“No início todos reclamam. Dizem que não precisam fazer o teste do bafômetro. A recusa é constante, mas o trabalho da Operação Lei Seca não é apenas multar, é convencer e informar sobre os perigos de dirigir bêbado. Quando começa o papo e você consegue fazer a pessoa enxergar a realidade, ver o perigo que corre, este é o momento mais marcante das operações”, revela o major Marco Andrade.

De acordo com o coordenador das operações, o caminho correto está sendo trilhado, o que pode ser constatado na mudança de comportamento dos motoristas fluminenses. Desde que começou, a nova política de estado não conseguiu apenas diminuir o número real de acidentes, mas também inibir pessoas embriagadas de tomar a direção.

“Vemos jovens se movimentando e escolhendo o motorista da vez, por exemplo. Isso é muito importante, pois é a criação de uma nova postura. A quantidade de pessoas alcoolizadas flagradas em cada operação hoje é menor do que há dois anos, quando o trabalho foi iniciado”.

A cada semana, são realizadas 35 operações de fiscalização na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. No início, em média 15% dos 150 condutores abordados a cada uma das operações apresentava uma quantidade de álcool no organismo superior à permitida. Hoje, apenas 7% dos motoristas são flagrados dirigindo alcoolizados.

Para o major, isso mostra o reconhecimento da população acerca da iniciativa. “Com dois anos, estamos em ampla campanha para chamar a sociedade para participar das operações, e se conscientizar”, diz.

Estrutura - Cada uma das operações da Lei Seca envolve uma equipe formada por 20 profissionais entre agentes do Detran, Polícia Militar e da Secretaria de Estado de Governo. Em dois anos, foram abordados mais de 452 mil veículos, 50,8 mil apenas na região de Niterói, São Gonçalo, Maricá e Rio Bonito e, desses, 2,8 mil foram apreendidos.

“Uma pessoa pega em flagrante em uma Operação Lei Seca é multada, pode ter a carteira de habilitação e o veículo apreendidos e ficar até um ano sem permissão para dirigir. As medidas são duras justamente para coibir o desrespeito às leis. Sem contar o elemento surpresa, uma característica de nossas blitzes e que fazem o motorista se preocupar. Os locais onde as blitzes são realizadas não são divulgados”, diz.

A próxima etapa do programa é intensificar ações em universidades e escolas de ensino médio com palestras para apresentar a operação e convencer um dos públicos que mais se envolvem em acidentes de trânsito.


Fonte: O FLUMINENSE


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Mortes no trânsito chegam a 160 por dia, alerta pesquisa.

São números de guerra: 160 pessoas morrem todo dia no trânsito brasileiro. Por que o motorista brasileiro é tão ruim e tão imprudente? Seria a sensação de impunidade? Muitos especialistas dizem que a lei existe e que é boa. A falha estaria na fiscalização. É um desfile de situações de risco que se vê nas ruas também quase que diariamente. Há falta de atenção, imprudência, motoristas alcoolizados, desrespeito à lei.
Depois de um dia inteiro atrás do volante, o motorista de ônibus Cícero Muniz conta: “A vontade das pessoas é só de chegar primeiro. Eles não cedem a vez para o outro. Quer estar na frente e quer chegar na frente”. Há falta de atenção. “É um pouco cansativo para a pessoa que roda o dia todo”, diz outro motorista de ônibus.
Todos os dias é a mesma coisa: pelo menos, 160 pessoas morrem por acidente de trânsito no Brasil. Foi assim nos últimos cinco anos. O dado é da seguradora que administra o DPVAT, o seguro obrigatório. Na maioria dos casos, as vítimas são os próprios condutores, que têm entre 21 e 30 anos de idade. Do total de indenizações pagas em 2010, 31% foram por acidentes com carros. A pior estatística é com as motos: representam 61% do total.
“Os acidentes estão acontecendo. Há necessidade de que as pessoas tenham consciência disso: sejam educadas nas escolas desde pequenas. O volume de acidente com motocicleta, por exemplo, é assustador”, explica o diretor-presidente da seguradora Líder DPVAT, Ricardo Xavier.
Com pressa, os motoboys admitem: eles estão sempre correndo contra o tempo. “A gente tem hora certa para entregar e para fazer entrega. Se não fizer no horário, a gente é cobrado por isso”, explica o motoboy Lucivaldo Bezerra.
Por que tanto acidente? Na rua, há muitas situações de risco. Em Brasília, um grupo foi flagrado por um cinegrafista amador no último domingo (3). Passageiros se sentaram nas janelas, beberam e passaram a garrafa uns para os outros. Os motoristas foram identificados e podem ser obrigados a pagar até R$ 470 de multa cada um. Terão também 19 pontos na carteira. Com 20 pontos, a habilitação é cassada.
“Nossa fiscalização é ineficaz, é praticamente inoperante na maioria das cidades e o motorista se sente impune. Ele pode fazer o que quiser que não vai acontecer nada”, lembra o professor da Universidade de Brasília (UnB), David Duarte.
Diariamente são pagas de 900 a 1 mil indenizações por morte, invalidez e assistência médica a feridos em acidentes. Os dados também são da seguradora do DPVAT, o seguro obrigatório.
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(**) Anotações do Coordenador ADÍLIO VALADÃO


OS ACIDENTES NO TRÂNSITO, NO BRASIL, DEIXAM MARCAS PIORES QUE QUALQUER CATÁSTROFE. MATAM MAIS QUE AS CHUVAS TORRENCIAIS DA REGIÃO SERRANA.
De 18 de setembro de 2009 até o janeiro de 2011,MORRERAM 51.641 PESSOAS. FORAM HOSPITALIZADAS, com mortes posteriores não contabilizadas, 163.609 VÍTIMAS.
São indicações do Site:   www.chegadeacidentes.com.br,
Isto é equivalente à queda de um avião da Ponte Aérea Rio-São Paulo, todos os dias. De um Air Bus A330, a cada três dias. De um Boeing Jumbo a cada sete dias.
Dentro de dez anos, haverá uma multidão de pessoas  com limitações físicas, em função destes acidentes. Ou seja, uma multidão de mutilados.
Não serão estes números tão assustadores quanto os da POLIOMEOLITE ?



segunda-feira, 18 de abril de 2011

Uma luz para a vida



Durante os próximos feriados, na Operação Tiradentes/Semana Santa - 2011, a Polícia Rodoviária Federal estará liderando uma campanha nacional pela diminuição dos acidentes de trânsito e das mortes nas rodovias federais. Trata-se da campanha "UMA LUZ PARA A VIDA", iniciada na 1ª SRPRF/GO e expandida para todo o país. A idéia básica é conclamar todos os condutores de veículos a trafegarem sempre com os faróis acesos, seja noite ou seja dia, em viagens realizadas entre os dias 20 e 24/04/2011. Os faróis acessos, além de favorecerem uma melhor visualização entre os veículos – o que por si só já contribui para a redução dos riscos de acidentes –, ainda terão o valor simbólico de mostrar que a sociedade brasileira está envolvida no esforço pela redução dos acidentes e pela paz no trânsito.
Para que a campanha seja bem sucedida, contamos com o apoio de todos, inclusive dos internautas para que divulguem e incentivem essa prática, ressaltando que tal medida visa aumentar a segurança nas estradas. Além disso, você mesmo pode dar seu exemplo, mantendo acesos os faróis do seu carro quando pegar a estrada.
Com a participação e empenho de todos, a PRF espera reduzir os números de vítimas e de acidentes durante este feriado.


Colaboração de Luiz Carlos de Andrade Santos
Um dos amigos integrantes do 
Grupo Rotarianos No Trânsito – Duque de Caxias

sábado, 16 de abril de 2011

Menino é guarda de trânsito na Líbia

Aos 14 anos, Islam Mohammed Abdulsalam pode ser considerado um guarda de trânsito experiente – ele começou a trabalhar nas ruas de Benghazi, na Líbia, aos 6 anos de idade.
Abdulsalam é um dos voluntários da organização não-governamental Amigos da Polícia de Trânsito, criada para reduzir o número de acidentes de trânsito na cidade.
"Antes da revolta na Líbia, havia mais acidentes. Agora as pessoas estão mais tolerantes e até oferecem indenizações no caso de batidas", diz o jovem.
Islam Mohammed Abdulsalam, Benghazi
Islam Abdulsalam começou a trabalhar em Benghazi aos 6 anos
Antes do levante, os guardas mirins também aplicavam multas e apesar da idade, segundo Abdulsalam, os motoristas o tratam como adulto e não reclamam.
O menino trabalha todos os dias das 16h às 21h, normalmente depois da escola, mas por causa da revolta, as aulas foram suspensas.
Para ele, a resposta à tradicional pergunta sobre o que ele vai ser quando crescer vem naturalmente: guarda de trânsito.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Em 10 anos, morte em acidente de moto cresce 754%

O número de mortes provocadas em acidentes de moto aumentou 754% entre 1998 e 2008, aponta Caderno Complementar Mapa da Violência, feito pelo Instituto Sangari. O trabalho, divulgado hoje, mostra que a explosão nas estatísticas está relacionada não apenas com aumento expressivo da frota, mas com maior risco do uso do veículo.


Em 2008, foram registradas 87,6 mortes a cada 100 mil motos no País. Uma proporção 170% maior do que a taxa da frota de automóveis: 32,5 mortes a cada 100 mil veículos. Em 1998, a taxa de mortes por motos era de 67,8 a cada 100 mil - uma proporção 75% maior do que a taxa da frota de carros.

"Os números são assustadores. A direção de moto tornou-se aparentemente mais arriscada", afirma o autor do trabalho, o pesquisador Júlio Jacobo Waiselfiz. Em sete Estados, as mortes provocadas por esse tipo de acidente já pode ser considerado como epidemia. Em Rondônia, Roraima, Tocantins, Paraíba, Piauí, Santa Catarina, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, a taxa ultrapassa 10 de mortes por 100 mil habitantes.

As maiores vítimas dos acidentes são jovens. O trabalho mostra que é na faixa entre 15 e 24 anos, o número de mortes é expressivamente maior do que nas demais idades. "Com nenhuma outra categoria de veículo constatamos tal fenômeno. Há uma vitimização de jovens", completa o pesquisador. Entre 2004 e 2008, os óbitos juvenis aumentaram 15 vezes mais do que no restante da população.

Moto não foi feita pra cair, foi feita para pessoas equilibradas!

Antes que seja tarde, se já não é, as autoridades tem que conscientizar os motociclistas de que o espaço que eles chamam de "CORREDOR" é na verdade o "ESPAÇO DE DIRIGIBILIDADE" que pertence às faixas de rolagem.

A DIRIGIBILIDADE não diz respeito apenas ao espaço, mas às condições de RISCO. Quando o motociclista decide aproveitar este espaço, ELE REALIZA uma MANOBRA PERIGOSA e põe em risco a própria vida, além de envolver os demais motoristas nos acidentes. Para dirigir é necessário um mínimo de TRANQUILIDADE, para que os reflexos humanos sejam eficientes e este enxame de motociclistas RESTRINGINDO a DIRIGIBILIDADE e EXTINGUINDO a TRANQUILIDADE, PROVOCANDO ACIDENTES, tem de ser EDUCADO PELAS AUTORIDADES DE TRÂNSITO.

Comentários de várias pessoas
Não permitir a ultrapassagem pelo lado direito dos veículos.
Só isto bastaria para reduzir o número de mortos
Imitar as leis do Japão,  fabricam as motos mais rápidas do mundo, mas elas não podem passar de 40 km dentro da cidade, transitar nos corredores, é obrigatório itens de segurança, capacete, luvas, botas, e jaquetas especiais, fora que todas as motos tem freios a disco. Aqui o cara pilota de chinelo, capacete de fibra etc.
Infelizmente os índices de mortalidade só vão aumentar, motoristas e motociclistas são habilitados aos milhares, sem a menor condição, estamos baseando nosso crescimento econômico na industria automobilística, enfiando milhões de veículos nas ruas ano após ano, sem que elas tenham como absorver tantos, não há saída senão este caos, como pode haver um final diferente? em um quadro de ruas cada vez mais lotadas somados a condutores despreparados, precisamos voltar todos a escola e aprender a dirigir nossos veículos de maneira a respeitar a vida!
O governo precisa fazer campanhas educativas. A carteira de Moto tem que mudar a maneira do exame. A moto tem que entender que ela é pequena e nem sempre o motorista vê. Em um acidente só a moto se acaba. Sugestões:
1- Moto não tem que ter Buzina o motoqueiro tem que andar devagar e atento a buzina da uma confiança errada. 2- O exame tem que ser 90% a moto parando e freando sempre que aparecer um imprevisto, pois motoqueiro não para, desvia. Nem diminui velocidade acha que dá sempre para passar. 
3- A noite em estradas Federais e Estaduais, deveria ser proibido transito de motos em determinados horários. 
4- Bafômetro para motoqueiro em diversos locais da cidade perto de festas e bares sem tréguas. 
5- Equipamentos de segurança 100%. 
6- Velocidade máxima de 50 km/h na cidade.
Eu não tenho coragem de andar numa moto apesar de gostar deste veículo que nos dá uma grande liberdade.
O Marcelo diz que caiu duas vezes parado e eu já fiz necropsia num motociclista que caiu ao sair com a moto, porque estava sem capacete.
A moto tem que ocupar o lugar de um carro e não transitar no corredor, pois isso é uma tapeação dos órgãos de trânsito que não tem como coibir este uso e assim permitem.


MOTO FOI FEITA PARA PESSOAS EQUILIBRADAS ...  
Colaboração de Antônio Carlos Coutinho
Governador 2010/2011 – Distrito 4570 

domingo, 10 de abril de 2011

DOR PARA SEMPRE

Nestes momentos de tanta tristeza e dor sem fim, o Grupo Rotarianos no Trânsito, que têm como missão a conscientização para o combate a outro tipo de violência, roga, a todos que lêem nossos comunicados, para que orem pelas almas dos pequenos que se foram, aumentando a quantidade de estrelas no céu.


E que orem, também, por seus pais, familiares, parentes e amigos, pedindo ao Criador que lhes conceda força e resignação, para que consigam continuar vivendo.

Texto: Adilio Cesar Neves Valadão

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Edição de abril da Brasil Rotário discutirá acidentes de trânsito


          1 Brasil Rotário Abril.jpg

Edição de abril da Brasil Rotário discutirá acidentes de trânsito

A matéria de capa da edição de abril de 2011 da Brasil Rotário abordara o tema que é considerado pela ONU o grande desafio da década, os acidentes de trânsito, que são responsáveis pela morte de mais de 35 mil pessoas por ano no Brasil.

Páginas  34 a 38
Artigo de Adílio Valadão – Coordenador  do Grupo Rotarianos no Trânsito


Os acidentes no trânsito, no Brasil, deixam marcas piores que qualquer catástrofe

MATAM MAIS QUE AS CHUVAS TORRENCIAIS DA REGIÃO SERRANA.
De 18 de setembro de 2009 até o janeiro de 2011, MORRERAM 51.641 PESSOAS. FORAM HOSPITALIZADAScom mortes posteriores não contabilizadas, 163.609 VÍTIMAS.
São indicações do site:   www.chegadeacidentes.com.br,
Isto é equivalente à queda de um avião da Ponte Aérea Rio-São Paulo, todos os dias
De um Air Bus A330, a cada três dias. 
De um Boeing Jumbo a cada sete dias.
Dentro de dez anos, haverá uma multidão de pessoas  com limitações físicas, em função destes acidentes. Ou seja, uma multidão de mutilados.
Não serão estes números tão assustadores quanto os da POLIOMEOLITE ?
 ADÍLIO VALADÃO

Você conhece o carro movido a ar

Veja os vídeos indicados:


Divulgando idéias de preservação do planeta.

Um abraço 

Roberto Flavio
Rotary Clube Rio Comprido   -  Distrito 4570


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Juiz que dirigia carro sem placa dá voz de prisão para agente da Lei Seca

RIO - Uma agente de trânsito da Operação Lei Seca, que atuava na madrugada deste domingo na Lagoa, Zona Sul do Rio, recebeu voz de prisão por parte do juiz João Carlos de Souza Correa, que alega ter sido vítima de desacato ao ser parado na blitz. O magistrado, que passou no teste do bafômetro, dirigia um Land Rover preto sem placa e estava sem a carteira de habilitação no momento da abordagem. Ao verificar a data da nota fiscal, a funcionária constatou que o período de 15 dias para o emplacamento estava vencido e informou que o veículo seria rebocado. De acordo com ela, o juiz, que teria dito não saber deste prazo, deu voz de prisão depois que ela questionou o fato de ele não saber da exigência. Correa é titular da 1ª Vara de Búzios.
- Eu disse: 'o senhor é juiz e alega desconhecer a lei?'. Ele disse que eu o estava insultando e que me daria voz de prisão. Ele queria que o tenente da PM, que fica na operação, me prendesse. Mas como isso não ocorreu, ele mesmo deu a voz de prisão e queria que eu entrasse no carro da polícia. Mas me recusei e fui num veículo administrativo da Lei Seca até a delegacia - disse Luciana Tamburini, que trabalha na operação há dois anos, desde o início da Lei Seca.
O caso foi registrado na 14ª DP (Leblon) como desacato. Correa disse que, ao ser abordado na blitz, parou, fez o exame e apresentou a documentação sem apresentar dificuldade:
- Minha habilitação estava na bolsa da minha mulher. Estávamos em Búzios, foi meu plantão neste sábado. Voltávamos de lá, parei para comer algo e ela foi para casa, levando meu documento. Depois ela trouxe a carteira. Sobre o emplacamento, sabia que tinha uma exigência, mas não que o prazo era tão curto. Vou cobrar do despachante, que não me alertou sobre isso. Minha placa deve ser entregue nesta segunda. Acho que faltou habilidade por parte da agente. Ela me desacatou, sou um magistrado. Imagina eu, que faço Justiça, sendo injustiçado. Ela disse: 'Ele é juiz, não é Deus'. Foi desacato.
Luciana confirma que falou a frase, mas disse que estava conversando com um colega, sobre a intenção do juiz de levá-la no carro da polícia até a delegacia. Segundo Luciana, Correa cometeu outra infração ao retirar o carro que estava retido na blitz e conduzi-lo sem habilitação até a delegacia. O juiz nega que tenha saído sem autorização:
- O oficial permitiu que eu saísse.
O documento de Correa ficou com Luciana até chegarem à delegacia. Ela, o juiz e policiais que trabalham na Lei Seca prestaram depoimento e, depois de ser ouvido, Correa teve o carro rebocado. A agente disse que vai entrar com uma representação contra ele por abuso de autoridade. A agente e o juiz foram liberados pela polícia.
- A prisão foi ilegal. Estava no exercício da minha função. Em operação já tive que me esconder de tiro próximo à favela, já vi pessoas agredirem agentes e até juiz criando caso por causa de multa. Mas nunca passei por nada parecido - disse Luciana.

A Conta do Bar pode ser de R$ 73.000


A Conta do Bar pode ser de R$ 73.000

Tudo por causa de um celular na direção - Vejam como um alerta


TUDO POR CAUSA DE UM CELULAR NA DIREÇÃO 



A Fábula do Rato

Companheiros e Companheiras
Felizmente, a TV Globo tem mostrado mais reportagens sobre o trânsito nos últimos tempos, referindo-se ao crescente número de vítimas, à irresponsabilidade de motoristas, motociclistas e pedestres, à corrupção e omissão das autoridades, ao mau estado de ruas e rodovias, etc.
No Fantástico exibido no dia 27 de março pp, tivemos oportunidade de assistir à denúncia do consumo de drogas e anfetaminas por parte de motoristas de caminhões, estas consumidas por motoristas que tinham de cumprir um horário mais longo ao volante de seus veículos, seja por imposição dos patrões (tão criminosos quanto aqueles), seja por necessidade de pagar as prestações de seus caminhões.
O fato é que, em qualquer das hipóteses relacionadas, os efeitos danosos não ficam restritos aos autores destes atos: vão além e atingem terceiros, isto é, eu e minha família, você e sua família. Desastres com elevados números de vítimas, impotentes diante do tamanho e do peso dos caminhões.
Desastres por causa do descontrole ao volante gerado por causa do uso do crack, da cocaína e do álcool; desastres por causa das anfetaminas e seus distúrbios psíquicos, quando o usuário pode enxergar dois ônibus ou automóveis ao invés de apenas um: um que é e o outro que não é. E, tragicamente, destrói sempre o que é. E matam familiares de qualquer um, sem o privilégio da exceção.
Leiam a Fábula do Rato a seguir. Pensar que não temos nada a ver com quem se droga ao volante, ou nada a ver com os menores (sem habilitação) que mataram cinco jovens em três desastres em São Paulo, é ter atitude idêntica aos animais da historinha abaixo: todos pagamos o preço.

“A Fábula do Rato
 O que é ruim para alguém pode ser ruim para todos...
 Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!
A galinha disse: - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até ao porco e disse: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira! - Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações...
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse: - O que? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira...
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pegado. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pegado a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro levou a esposa imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal, (matou a galinha).
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la... Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

MORAL DA HISTÓRIA: NA PRÓXIMA VEZ QUE VOCÊ OUVIR DIZER QUE ALGUÉM ESTÁ DIANTE DE UM PROBLEMA E ACREDITAR QUE O PROBLEMA NÃO LHE DIZ RESPEITO, LEMBRE-SE DE QUE QUANDO HÁ UMA RATOEIRA NA CASA, TODA A FAZENDA CORRE O RISCO. O PROBLEMA DE UM, É PROBLEMA DE TODOS!

PS.: Excelente fábula para ser divulgada principalmente em grupos de trabalho! Nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos.”

Assim é com o trânsito.
 Adilio Valadão.
ROTARIANOS NO TRÂNSITO.