segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Rotarianos no trânsito no Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito

Na foto o dedicado coordenador do grupo, rotariano Adílio Valadão acompanhado por Rafael Moreira, do RC RJ Rocha Miranda 
No Brasil, data reforça a necessidade de reduzir mortes em acidentes.

Cerca de 38 mil brasileiros perderam a vida no trânsito em 2008, dos quais 82% eram homens.
Uma média superior a 100 mortes por dia
Neste domingo, 21 de novembro, foi lembrado o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito, data criada em outubro de 2005 pela Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU) para estimular governos a realizar ações de mobilização em prol da redução de lesões e, especialmente, os óbitos provocados por acidentes. No Brasil, o Ministério da Saúde produziu peças publicitárias com o mote: “As vítimas do trânsito não podem ser esquecidas jamais”.

Os dados de mortalidade no Brasil reforçam a necessidade de prevenir acidentes. Somente em 2008, 38.273 brasileiros perderam a vida em acidentes de trânsito, dos quais 82% do sexo masculino.

Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 1,3 milhões de pessoas morrem anualmente no trânsito e que até 2030 esse número poderá subir para 2,4 milhões. Mais de 90% dos acidentes com vítimas fatais ocorrem em países de baixa e média renda, que concentram 48% da frota mundial de veículos. Os usuários mais vulneráveis são pedestres, motociclistas e ciclistas. Os dados mostram também que 44% dos países no mundo não têm políticas que estimulem o uso de transportes públicos.

Antônio J. C. da Cunha - Coordenador de Comunicação

terça-feira, 16 de novembro de 2010

DICAS PARA EVITAR ACIDENTES DE TRÂNSITO

  • Não beba;
  • Respeite as placas de sinalização;
  • Não exceda os limites de velocidade. Eles representam segurança. Evitam acidentes e salvam vidas;
  • Olhe ao longe;
  • Mantenha os olhos em movimento;
  • Deixe sempre uma saída para si;
  • Assegure-se de que esteja sendo visto;
  • Confira visualmente os dois lados de um cruzamento, sempre;
  • Outras dicas:
  • Em caso de chuva, os pneus precisam drenar a água para as laterais e/ou empurrá-las para a frente. Se isso não acontecer, ocorrerá a aguaplanagem.
  • Evite, ao máximo, correções bruscas na direção do veículo.
  • Ao cedermos a passagem, para quem recebe será uma cortesia, mas para nós será uma garantia, um risco a menos.
  • Ao dirigir, nossa atenção deve estar voltada apenas para o trânsito. É assim que recebemos o máximo de informações visuais e auditivas.
  • Manter distância do veículo da frente é um diferencial. Fica claro que o motorista sabe gerenciar riscos.
  • No que diz respeito à segurança, há uma falha imperdoável no nosso Código de Trânsito Brasileiro (CTB) em seu art. 40/IV com respeito a utilização da lanterna em situações de chuva, neblina ou cerração. Porque para chamar a atenção não basta acender a lanterna, que é muito fraca e não forma facho de luz. O farol baixo é sempre a melhor e mais segura iluminação.
  • Na velocidade de 80 Km/h, em 05 segundos 110 metros são percorridos. E são suficientes para que aconteça um acidente. Dirija com muita atenção para que haja o máximo de segurança.

    Colaboração da Auto Escola Vasconcelos:
    Companheiro João Vasconcelos – Rotary Club Duque de Caxias.Com a aproximação do período de férias, a exemplo dos anos anteriores, prevê-se o aumento do índice de acidentes de trânsito nas estradas. É pois super importante observar as normas de segurança no trânsito.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Trânsito: Perigo com fones de ouvido

Aproveitar o percurso de volta para casa para colocar em dia a conversa com os amigos, resolver problemas no trabalho ou mesmo ouvir música para relaxar. O hábito, cada vez mais comum entre motoristas, teve reflexo no aumento drástico do número de multas aplicadas pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) por dirigir utilizando telefone celular ou fone de ouvido. Até outubro deste ano, 33.786 motoristas foram autuados pela prática, 4.544 a mais que em todo o ano passado, o que representa um aumento de 15,5%. São, em média, mais de 116 autuações por dia, uma multa a cada 15 minutos.

    O militar aposentado Juaris Vieira, 50 anos, não abre mão do que ele chama de "uma das descobertas mais práticas que existem". Basta entrar no carro ou subir na moto para que o aparelho seja deslocado do pescoço em direção aos ouvidos, seja para ouvir música ou conversar. "É muito melhor e mais fácil do que ocupar um dos braços com o celular", relata. Para evitar multas, ele adquiriu um detetor de radar. "Evito ser punido pela velocidade e fico atento às blitze". São um aparelho celular e um rádio, com um fone de ouvido para cada.

    A praticidade, no entanto, além de ser uma infração média, acarreta quatro pontos na carteira e custar R$ 85,13, desvia a atenção do condutor do principal: o trânsito. "A grande preocupação que se tem é com a desatenção provocada tanto pelo diálogo ao telefone quanto pelas músicas", alerta o chefe da Fiscalização do Detran, Nelson Leite Júnior. A utilização de fones conectados a aparelhagem sonora ou telefone celular é proibida pelo artigo 252 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 

por Cristina Sena

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

DENATRAN promove o III Seminário de Educação e Segurança de Trânsito

O III Seminário DENATRAN de Educação e Segurança de Trânsito tem o objetivo de difundir conhecimentos e proporcionar a discussão sobre o tema “Cinto de Segurança e Cadeirinha”. 

O evento será direcionado aos profissionais que atuam no Sistema Nacional de Trânsito.

Esta 3ª edição do Seminário DENATRAN acontecerá nos dias 23 e 24 de Novembro, no Royal Brasilia Tulip Alvorada , em Brasilia-DF.

Programação:

Dia 23 de Novembro

08:00 hs – Credenciamento

09:00 hs – Abertura solene

10:00 hs – Mesa 1 – O impacto da violência no trânsito para a saúde pública

14:00 hs – Mesa 2 – A biomecânica das lesões de ocupantes de veículos – como e porque o cinto salva vidas de crianças e adultos

16:40 hs – Mesa 3 – a fiscalização dos dispositivos de retenção para crianças em veículos automotores na perspectiva da promoção da vida


Dia 24 de Novembro

08:30 hs – Mesa 4 – Aspectos histórico-culturais da sociedade contemporânea e a ação do sujeito no trânsito

14:00 hs – Mesa 5 – Estratégias de marketing para formação de comportamentos seguros no trânsito

16:40 hs – Mesa 6 – A transformação social no trânsito e o papel da educação

17:40 hs - Encerramento

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Projeto prevê sinal sonoro em todos os semáforos

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7076/10, do deputado Marçal Filho (PMDB-MS), que determina a instalação de equipamento que emita “sinal sonoro suave, intermitente e sem estridência”, que sirva de guia ou orientação para a travessia de pessoas com deficiência visual.

A proposta altera a lei sobre promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida (10.098/00), que determina a instalação desse tipo de equipamento apenas "se a intensidade do fluxo de veículos e a periculosidade da via assim determinarem".


O deputado Marçal Filho destaca que o semáforo sonoro é um equipamento fundamental para o deslocamento de deficientes visuais nas cidades. "Defendo a instalação de semáforos sonoros em todos os municípios brasileiros, sem restrições", afirma.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Luiz Carlos André, coordenador da ONG Educar é um dos vencedores do XVIII Prêmio Volvo de Segurança

O paraibano de Santa Rita, Luiz Carlos André, é um dos vencedores do XVIII Prêmio Volvo de Segurança no Trânsito, cujo resultado foi divulgado no último dia 20 de setembro, em Curitiba-PR.

A disputa teve 254 trabalhos de 19 estados, inscritos nas categorias: Motoristas Profissionais, Transportadoras, Empresas, Cidades, Imprensa e Geral. Foram premiados 36 trabalhos, sendo seis vencedores nacionais, entre os quais Luiz Carlos, na categoria Motorista profissional.
A Empresa Volvo, dentro da mentalidade de responsabilidade social, tem uma trabalho sistemático de estímulo às ações de combate à violência no trânsito, através do “Programa Volvo de Segurança no Trânsito”.


Criado em 1987, esse é o maior concurso de educação para o trânsito promovido pela iniciativa privada no País e tem por 88objetivos chamar a atenção da sociedade para a dramática situação do trânsito brasileiro e incentivar, descobrir e dar conhecimento público às boas práticas de segurança nesta área, gerando um efeito multiplicador para ações similares.
Luiz Carlos André, 36 anos, é motorista de transportes coletivos a 15 anos e é atualmente gerente de tráfego da empresa Rodoviária Santa Rita, localizada na cidade de mesmo nome.

Preocupado com a violência no trânsito que assiste diariamente em seu trabalho, há 2 anos ele resolveu arregaçar as mangas e fundou a ONG “Educar para o Trânsito, Educar para a Vida – ETEV”, que vem realizando um trabalho de palestras e seminários utilizando vídeos e ilustrações, já tendo atingido nesse período mais de 5.000 pessoas, atuando sempre com base no voluntariado e com os meios que dispõe.
A cerimônia de premiação em data ainda a ser confirmada será em Curitiba-PR, onde Luiz Carlos cumprirá agenda de divulgação do trabalho e, na sequência o Paraibano irá à Suécia, Sede da Empresa Volvo, onde também estará divulgando seu trabalho, a Paraíba e o Brasil.

Fonte: Assessoria de Imprensa, com www.volvo.com.br

Chegou a hora Paraíba vira o jogo

A eleição de Ricardo Coutinho para governar a Paraíba pelos próximos quatro anos, com mais de 1.070.000 votos, com uma votação que o credencia definitivamente para empreender as mudanças necessárias para implantar um novo modelo de gestão que profissionalize as ações administrativas e políticas do nosso Estado.

O titulo deste artigo, que foi cantado em jingles com o coração por milhões de militantes girassóis espalhados por todo o Estado, conclamam esta nova Paraíba a virar o jogo do atraso na gestão pública, na saúde, na segurança, na infra-estrutura, na habitação, na agricultura, entre outras áreas e especialmente na segurança e na educação de trânsito.

Acreditamos, pela pratica e pela história do governador eleito Ricardo Coutinho, que ele enfrentará com coragem e decisão os alarmantes índices de acidentes de trânsito na Paraíba.
A juventude que foi às ruas em defesa deste novo projeto merece este compromisso do seu líder maior, não adianta aos jovens ver seus sonhos realizados com a assunção de Ricardo ao posto maior de comandante do nosso Estado e deixar de sonhar morrendo ou sendo mutilados nas estradas deste mesmo Estado.

As obras estruturantes viárias realizadas por Ricardo Coutinho/Luciano Agra na gestão pública do município de João Pessoa, demonstram claramente esta determinação em encarar os problemas de frente visando sempre o futuro, com campanhas permanentes que levaram a nossa capital ao ranking daquelas em que a população já começa a respeitar a faixa dos pedestres.

Esperamos ver o novo governo encarando decisivamente a questão dos transportes alternativos, da fiscalização eficiente aos centros de formação de condutores, dos ciclomotores que infernizam o trânsito em todo o Estado, do combate a corrupção nos órgãos governamentais e no combate aos corruptores, da qualidade do atendimento ao cidadão, da evasão de receitas pela fiscalização ineficaz, da aplicação correta e eficiente do dinheiro público na área fim dos órgãos executivos de trânsito sem desvios, da priorização da Educação de Trânsito e da autonomia financeira e tecnológica ao Departamento de Trânsito da Paraíba, entre outras ações emergentes para uma Educação continuada voltada a um trânsito mais seguro.

Cada governo que passou fez ou tentou fazer a sua parte em prol da diminuição da violência no trânsito, mas o que precisamos verdadeiramente é anotar as estatísticas deste final de 2010 e compará-la com os números do final de 2014, e ai sim saberemos o resultado das ações implementadas e poderemos dizer para as famílias paraibanas que deixarão de perder seus filhos no trânsito: Foi Ricardo que fez.

Por enquanto: deixa o mago trabalhar...  

sábado, 30 de outubro de 2010

O Caminhão é o Vilão


        
Durante o longo período em que residi na cidade de São Paulo – SP, observei os seguintes fatos relativos ao tráfego de caminhões:

1 – Em São Paulo e outras cidades grandes, trafegam todos os dias milhares de caminhões totalmente irregulares não só na parte legal (documentação) como também e principalmente na parte mecânica; nem sempre os motoristas desses veículos estão devidamente habilitados embora possuam carta e suas viaturas carecem por exemplo, de freios em bom funcionamento. Ou possuem barras de direção gastas e frágeis; a sinalização de segurança não funciona, os pneus estão gastos e as carrocerias em geral estão quebradas;

2 - Todos os dias estes caminhões se envolvem ou causam desastres nas vias urbanas. No dia 27 de outubro passado, em São Paulo,  um caminhão carregado de hortaliças perdeu a direção, atropelou e matou um jovem estudante de 26 anos de idade e deixou mais três pessoas feridas;

3 - Na rua onde moro, no Rio de Janeiro,  que é uma ladeira, um caminhão-tanque cheio de água enguiçou bem em frente à minha casa. O motorista utilizou um calço de madeira para evitar que o veículo descesse ladeira abaixo; argumentei que devido ao peso da carga, um calço era pouco mas ele disse que só carregava um e que só um bastava. Outro caminhão, do tipo baú, devido à grande altura da carroceria, passou pela mesma rua arrastando consigo a fiação telefônica que atravessa o logradouro, derrubando o poste que sustentava a fiação e que fica dentro do terreno de uma vizinha. Apesar de ter feito um grande estrago, o motorista não parou nem para pedir desculpas. Por sorte alguém anotou o número da placa e assim a vizinha pôde prestar queixa e pedir indenização; 

4 – Com frequência as pontes sobre o rio Tietê no trecho de São Paulo são abalroadas por caminhões cujas carrocerias, de tão altas, ou devido ao tamanho (altura ) das cargas não permitem a livre passagem por baixo das pontes. Em muitas dessas ocorrências, a única solução para desentalar esses veículos (que permanecem parados no leito da Av. Marginal criando engarrafamentos) é, às custas dos munícipes, cavar embaixo do veículo para aumentar o vão da ponte;

5 – Dirigindo meu próprio automóvel, fiz mais de cem viagens Rio-São Paulo com ida e volta pela Rodovia Presidente Dutra. Como todos sabem a Dutra sempre foi relativamente bem conservada e há muitos anos possui duas pistas. Apesar disso não foram poucos os desastres com mortes com os quais me deparei nesta estrada, sendo que o que mais me chamou a atenção nestas ocorrências foi o fato de que invariavelmente havia sempre pelo menos um caminhão envolvido no acidente. Convido o leitor a prestar atenção neste detalhe;

6 – Na Dutra também fui testemunha, por diversas vezes, de atos intencionais maldosos cometidos por caminhoneiros inescrupulosos, adeptos da Lei do “Mais Forte” ou” Mais Pesado”;.

7 – Outro terror que se apresenta nas estradas são as cargas perigosas que vão desde os produtos químicos de alta toxicidade até as bobinas de papel, cabos condutores de todos os tipos e calibres, chapas e fios de aço, vergalhões que não raro excedem em muito o comprimento das  carrocerias,  tintas e solventes, betoneiras, containers, cargas vivas, etc. Ao que parece, com raríssimas exceções, essas cargas nem sempre são perfeitamente acondicionadas e amarradas às carrocerias. Na estrada, ao deparar-se com estes veículos,o melhor é fugir deles como o diabo foge da cruz;

8 – Todo mundo sabe que caminhoneiros são intensamente pressionados por seus patrões no sentido de efetuar a viagem no mais curto espaço de tempo, o que os impede de descansar apropriadamente e que muitos deles, por essa razão, são viciados em drogas que inibem o sono.
Não posso deixar de pensar na infinita irresponsabilidade de um chefe ou proprietário de empresa de transporte do interior que manda para São Paulo ou outra cidade grande um motorista que não tem a mínima noção da grandeza e da complexidade da metrópole. Só isso pode explicar a enorme quantidade de acidentes envolvendo caminhões do interior.

É claro que existem motoristas responsáveis, perfeitamente cientes dos seus deveres. Mas cheguei à conclusão de que só vamos lograr a diminuição do índice de acidentes quando as autoridades, além de outras providências, atentarem para o grave problema da incompetência dos motoristas, da ganância e ignorância dos patrões donos de caminhões e também da tolerância criminosa das autoridades que lidam com o assunto.

 assim o caminhão deixará de ser o Vilão.

Waldo Guimarães/outubro 2010
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Assista o Vídeo
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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Celular: agente de alto risco na direção

Os mais jovens dominam com mais facilidade e rapidez a tecnologia. Por isso, são os usuários mais comuns do celular, em consequência as maiores vítimas de acidentes quando na direção veicular.

O celular, o radio comunicador são exemplos típicos que, utilizados em determinados momentos, são capazes de gerar acidentes. Hoje, mandar torpedos, digitar no mini computador são atividades absurdas que se constatam na direção veicular.

Nessa condição, o condutor recebe múltiplas informações de maneira continuada, analisa e reage. O tempo, nesse processamento, é mínimo. O uso do celular aumentará em muito o tempo de resposta. Pior, serão respostas mecânicas.

Quando se está ao volante, ao tocar o celular isto produz no seu proprietário o fenômeno surpresa e a busca imediata ao equipamento, isso acompanhado de intensa ansiedade. A mão é retirada do volante em busca do telefone, quando só deveria desligar-se do volante para mudança de marcha ou para acessar acessórios no painel, é o que determina a legislação. Desde o toque inicial do aparelho, o indivíduo desconecta-se da direção, leva 4 a 5 segundos para fazer o contato e, se estiver a 100 Km/h, terá percorrido 120 metros sem atenção para os 360° que lhe cercam, ficando restrito à visão dianteira.

Ao mesmo tempo surgem as perguntas: quem será? O que quer? A desconexão aumenta quando escuta quem fala. A concentração é desmantelada. Sem perceber, a velocidade é reduzida. O motorista passa a ter uma direção automatizada. Faz os movimentos necessários sem a percepção do que está fazendo. Não observa riscos. No intercâmbio das informações fica mais ansioso.

Cai mais a atenção, concentração, controle das emoções e o raciocínio. Aumenta em quatro vezes a possibilidade de acidente. Prova é que se indagarmos do motorista o que havia no seu trajeto ele não saberá relatar com detalhes. Não teve como armazenar o que viu no trajeto, tamanho era o desvio da atenção para o interlocutor.

Interessante que mesmo após a interrupção da ligação mantém-se por algum período a desconexão, desatenção com a direção veicular. Isso ocorre em decorrência do retrospecto e raciocínio feito pelo motorista dentro do tema abordado pelo interlocutor. É quando também ocorrem os acidentes, imediatamente após ter desligado o celular.

Vários países já têm o celular, fone e viva voz como equipamentos avessos à direção veicular por serem geradores de desatenção e de colisões. Legislações específicas proíbem o uso.

Estatísticas nos Estados Unidos mostram que apenas 2% da população é capaz de executar duas ou mais atividades simultaneamente.

Na direção veicular os acidentes acontecem em frações de segundo. Movimentos e desvio de atenção certamente concorrerão para o sinistro.

Ao adentrar o veículo por medida de segurança temos a obrigação de desligar qualquer meio de comunicação para mantermos a concentração naquilo que estará sendo executado. O celular receberá as ligações e armazenará os contatos. Parado, em situação de total segurança, acionaremos o celular para refazermos contatos, ver e mandar torpedos.

A segurança de todos nós depende de cada um.

Disponível em: 
http://www.transportabrasil.com.br/2010/10/celular-agente-de-alto-risco-na-direcao/

Autor: Dr. Dirceu Rodrigues Alves Júnior, médico, diretor da ABRAMET (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego) 

Fonte: Transporta Brasil

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Faixa de pedestre: caminho para a vida

 
Pesquisa realizada por segmentos universitários comprova que o brasileiro não obedece à faixa de pedestre, com o intrigante agravante de que esta assertiva tanto vale para o motorista como também, pasmem, para o próprio pedestre.

É exatamente isso, aquele que deveria ser o beneficiário, deste direito inalienável de atravessar as vias com segurança, recusa-se a exercê-lo, atravessando as ruas em locais não apropriados, sem sinalização, colocando em risco a própria vida.

A prefeitura municipal de João Pessoa iniciou a campanha "Pedestre na faixa" que tem como objetivo principal a conscientização da população para a importância deste instrumento de sinalização horizontal de trânsito, que é denominado pelo Código de Trânsito Brasileiro, de Faixa de travessia de pedestres.

A campanha, elaborada pela Superintendência de Transportes e Transito do município, conta com a participação de atores populares e palhaços que conjuntamente aos agentes de trânsito, os conhecidos amarelinhos, auxiliam os pedestres na travessia e exibem faixas orientando os motoristas a respeitarem este direito. Além de uma vasta divulgação em toda a mídia em geral.

Louve-se a iniciativa, acredito que a educação ainda é o melhor, mais curto e mais eficiente caminho, para um trânsito seguro.

Brasília conseguiu em 1995, educar a sua população para o respeito ao direito do pedestre a travessia da faixa, porque não podemos conseguir, mesmo que dez anos depois.

Nunca é tarde para começarmos a respeitar o direito alheio.

Respeitar a faixa de pedestre é respeitar o ser humano, é respeitar a vida, é demonstrar amor ao próximo.

Conquistas dos pedestres com o Código de Trânsito Brasileiro

Os pedestres conquistaram, definitivamente o respeito ao uso da faixa de pedestre.

Deixar de dar preferência de passagem ao pedestre quando ele está na faixa, que não tenha concluído a travessia ou os portadores de deficiência física, criança, idosos e gestantes é infração gravíssima.

Parar o automóvel na faixa de pedestre na mudança de sinal também incide em multa. O artigo 170 é ainda mais específico: dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública é infração gravíssima. Além de pagar a multa, o infrator tem sua carteira suspensa, o veículo é retido e o documento de habilitação é recolhido pela autoridade de trânsito.

Procedimentos que devem ser rigorosamente observados para a travessia segura:

a) onde houver sinalização semafórica e faixa de pedestre: obedecer o semáforo parando antes da faixa e só se movimentar após a passagem completa do pedestre;

b) onde há faixa e não há semáforo, dirigir em velocidade reduzida, observar atentamente se há pedestre para atravessar e sinalizar para os outros condutores a intenção de parar para dar a vez ao pedestre;

c) onde não há sinalização, o condutor deve estar atento se há pedestres transitando, para dar-lhe prioridade.

30 jovens já morreram no trânsito gaúcho em outubro

Até o início da madrugada desta segunda-feira, pelo menos 30 pessoas com até 24 anos, entre motoristas e passageiros, haviam perdido a vida em ruas, avenidas e rodovias gaúchas em outubro.

Contabilizado por Zerohora.com, o número representa quase 30% do total de mortes registradas no trânsito do Rio Grande do Sul no período.

O cenário preocupa autoridades e entidades que lutam pelo fim da carnificina no trânsito. Para o coordenador do Movimento Gaúcho pelo Trânsito Seguro (MGTS), Ricardo Schiavon, mortes como as dos jovens Vanessa Bastos Tauchert, 15 anos, e Uilian da Silva Simoni, 20 anos, de Bagé, poderiam ser prevenidas com uma mudança de comportamento.

— Em geral, o que a gente percebe é que o jovem nutre a cultura do super herói. Parece que com ele nunca vai acontecer nada. Não sei se esse foi o caso da tragédia em Bagé, mas sem dúvida é uma questão que precisa ser repensada. Estamos falhando ao alertar nossos jovens para os riscos ao volante — avalia Schiavon.

Responsável pelo Comando Rodoviário da Brigada Militar, o coronel Edar Borges Machado acredita que, mais do que uma questão de comportamento, as mortes no trânsito resultam de um conjunto de fatores — incluindo o número cada vez maior de veículos rodando nas vias gaúchas, legislação branda e falhas no sistema de habilitação.

— Tudo isso contribui para a impunidade. Mesmo que aumentemos a fiscalização, as pessoas agem de maneira correta diante dos policiais mas, quando estão longe, mudam completamente — critica o comandante".

Fonte: ZERO HORA

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A realização de um sonho

É incrível como após 12 anos de atraso a iniciativa louvável do Diretor Superintendente do Detran-PB Cel Francisco de Assis da Silva, que conseguiu junto ao Governo do Estado da Paraíba a publicação no Diário Oficial do último dia 16 de Outubro, do Decreto Nº 31.709 implantando a Escola Pública de Trânsito do Estado da Paraíba - EPTRAN-PB, não teve nenhuma repercussão na impressa do nosso Estado, focada única e exclusivamente na disputa eleitoral.

A implantação das Escolas Públicas de Trânsito é uma determinação do Código de Trânsito Brasileiro de 23 de Setembro de 1997 em seu artº 74 parágrafo 2º, e Estados como os nordestinos Pernambuco e Ceará, já tem as suas escolas implantadas que regulam os preços do mercado e atendem prioritariamente a suas populações carentes, e são tidas como experiências de sucesso e de resultados eficazes.

        Parabenizamos a coragem da atual diretoria do Detran da Paraíba, em dotar o nosso Estado deste equipamento fundamental a uma melhoria na Educação para o trânsito, através do zelo que o Departamento deverá ter com a qualidade do ensino de trânsito que será prestado pela EPTRAN, o que balizará a fiscalização  do órgão junto aos demais centros de formação de condutores, até porque, segundo Albert Schweitzer “Servir de exemplo não é a melhor forma de ensinar; é a única forma de ensinar ! ".

Antes tarde do que nunca a Escola Pública de Trânsito chega sob os aplausos e os anseios dos servidores do Detran/PB em colocar em prática anos e anos de aprendizados construídos com a participação e a organização de diversos cursos na área de trânsito, conhecimentos estes que agora estarão à disposição da sociedade paraibana especialmente dos mais carentes.

Será uma grande oportunidade para a criação definitiva, sistemática e permanente dos cursos de reciclagem onde colocaremos os nossos motoristas infratores de volta a cátedra para com muita seriedade e responsabilidade submeterem-se a uma nova aprendizagem de conceitos e conduta no trânsito e especialmente para que neles seja trabalhado a ética como valor fundamental.

A Paraíba resgata com esta iniciativa a esperança de termos no futuro um trânsito mais humano e mais digno para a conveniência harmoniosa da sociedade, reafirmando que valeu a pena à luta de tantos abnegados, como o Prof. Samuel Correia de Aragão, o especialista em trânsito Manoel Soares, a equipe incansável da Divisão de Educação de Trânsito do Detran, entre tantos outros.

Esta ação demonstra o interesse direto da diretoria do Detran/PB, na pessoa do seu superintendente Cel Francisco em priorizar a Educação de Trânsito, conforme preceitua o caput do artº 74 do CTB.

Medidas como esta reinflamam em todos os servidores do Detran/PB novo animo na perspectiva de vitória nesta guerra sangrenta que disputamos dia a dia contra a violência no trânsito.

Fique de Olho!!!

Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima de adotar providências, podendo fazê-lo, no sentido de evitar perigo para o trânsito no local.

Infração Gravíssima: 7 pontos + multa de R$ 191,54


Você sabia ?

primeiro Código de Trânsito do Brasil, foi o Decreto -Lei nº 3.671 de 25 de setembro de 1941, mas de maneira esparsa, algumas Leis já tratavam do trânsito desde 1910, como Decreto nº 8.324 de 27 de outubro daquele ano, que cuidava do serviço subvencionado de transporte por automóveis.



Não Dirija Se...

... Não estiver em boas condições físicas e psicológicas, sofrendo de fadiga, sonolência ou após ingerir bebidas alcoólicas ou substâncias entorpecentes.


Sinal verde para a informação