sábado, 3 de dezembro de 2011

Pronunciamento da Shell Oil Co.

Recentemente, após três incidentes nos quais telefones celulares inflamaram gases durante operações de enchimento de tanques de gasolina, a Shell Oil Company emitiu a seguinte advertência:

No primeiro incidente, o telefone havia sido colocado sobre o capô traseiro do carro durante o abastecimento; o telefone tocou, e em seguida, um incêndio destruiu o carro e a bomba de gasolina.

No segundo, uma pessoa sofreu sérias queimaduras da face quando gases se incendiaram conforme respondia uma chamada celular enquanto abasteciam seu carro.

E, no terceiro, um indivíduo teve seu quadril e virilha queimados conforme gases se incendiaram quando seu celular, que se encontrava em seu bolso, tocou enquanto estava abastecendo o carro.

É muito importante você saber que:

- Telefones celulares podem incendiar combustíveis ou gases

- Telefones celulares, que se acendem ao serem ligados ou quando tocam, liberam força suficiente para gerar energia capaz de provocar uma faísca capaz de iniciar um incêndio

- Telefones celulares não devem ser utilizados em postos de gasolina, ou quando estiver abastecendo cortadores de grama, barcos!, etc...

- Telefones celulares não devem ser utilizados, ou melhor, devem ser desligados, quando houver por perto outros materiais que possam gerar gases inflamáveis ou explosivos ou poeira gasosa (i.e. solventes, elementos químicos, gases, poeira de grãos, etc.)
Em suma, aqui vão as:

Quatro Regras para o Abastecimento Seguro

1) Desligue o Motor
2) Não Fume
3) Não use seu telefone celular - deixe-o dentro do veículo ou desligue-o
4) Não retorne ao seu veículo durante o abastecimento

O Senhor Bob Renkes, do Petroleum Equipment Institute, está engajado em uma campanha que intenciona informar as pessoas quanto ao risco de incêndios resultantes da "eletricidade estática" em postos de gasolina. Sua empresa, já investigou 150 casos desse tipo de incêndio.

Os resultados foram surpreendentes:
1) Em 150 incidentes, quase todos envolveram mulheres.

2) Quase todos incidentes ocorreram quando uma pessoa reentrava seu veículo enquanto o bocal da bomba ainda estava bombeando gasolina. Depois de concluído o abastecimento, essa pessoa retornou para retirar o bocal e o incêndio foi iniciado por causa da estática.

3) A maioria dessas pessoas usava sapatos com solas de borracha.

4) A maioria dos homens nunca entra de novo em seu veículo até que o abastecimento tenha sido completamente terminado. Essa é a razão porque os homens raramente estão envolvidos nesse tipo de incêndio.

5) Nunca use telefones celulares enquanto estiver abastecendo seu veículo.

6) São os vapores emitidos pela gasolina que causam incêndios, quando submetidos a cargas estáticas.

7) Houve 29 incêndios em que o(a) motorista entrou de novo no veículo e o bocal foi tocado durante o abastecimento, isso tendo ocorrido em uma grande variedade de marcas e modelos. Alguns desses casos resultaram em danos significativos pra o veículo, para o posto de gasolina, e para o consumidor.

8) Dezessete incêndios ocorreram antes, durante ou imediatamente após a tampa do tanque ter sido removida e antes que o abastecimento tenha sido iniciado.

O Sr. Renkes enfatiza a instrução de NUNCA entrar de novo em seu veículo durante o abastecimento.

No caso de haver uma necessidade absoluta de retornar ao seu veículo durante o abastecimento, nunca se esqueça de, após fechar a porta, TOCAR EM UM METAL,
antes de retirar o bocal da bomba. Através desse gesto simples, você estará se descarregando da eletricidade estática antes de remover o bocal.

Como mencionado acima, o Petroleum Equipment Institute, junto com muitas outras companhias, está realmente tentando conscientizar a todos quanto a esse perigo. Você poderá obter maiores esclarecimentos acessando < > . Uma vez conectado, clique no centro da tela onde está escrito "Stop Static".   http://bit.ly/okCkhd

Eu solicito que, por favor, repasse essa informação para TODA a família e amigos, especialmente aqueles que transportam crianças em carros enquanto enchendo seus tanques de gasolina. Se isso ocorrer com eles, talvez eles não sejam capazes de tirar as crianças do carro em tempo de salvá-las. 
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Antônio J. C. da Cunha
Rotary Club Duque de Caxias
Coordenador de Comunicação do Grupo Rotarianos No Trânsito
Distrito 4570 de Rotary International
 
 
 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Rotary Club participa de Blitz Educativa no Dia Mundial em Memória das Vitimas de Trânsito

  
Na manhã deste domingo (20) Rotarianos, Rotaractianos e Interactianos do Rotary Club João Pessoa Bancários estiveram em unidade com instituições como o Detran/PB, BPTRAN - Batalhão de Policiamento de Trânsito, STTrans, Samu, Polícia Militar, Guarda Municipal, Proativa Cursos, MovPaz, Rotary Club, Serviço Social do Transporte (Seste), Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) e OAB, além de familiares de vítimas do trânsito, para clamar pela Paz no Trânsito numa grande Blitz Educativa Conjunta que aconteceu no final da Avenida Epitácio Pessoa, esquina com a Avenida Navegantes onde os participantes amarravam  fitas brancas nos veículos e distribuíam material educativo sobre o trânsito aos condutores abordados.

Os adesivos com bonecos simbolizando a família foram confeccionados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Os motoristas também receberam fitas brancas para simbolizar a paz no trânsito. Familiares de vítimas fatais de acidentes também participaram da ação educativa.

O evento contou com a presença de diversas autoridades a exemplo do Secretario de Segurança Claudio Lima, da Secretaria de Desenvolvimento Humano Cida Ramos, do Diretor Superintendente do Detran/PB Rodrigo Carvalho, da Superintendente do DPRF Inspetora Luciana, do Presidente do MOVPAZ Almir Laureano, da Chefe da Divisão de Educação de Trânsito do Detran/PB Abimadabe, Prof. Samuel Aragão representando a OAB, do Vereador Raoni Mendes Secretario Chefe do Gabinete do Prefeito de João Pessoa, do Deputado Federal Ruy Carneiro, entre outros.

Representando o Rotary Club os companheiros João Eduardo Melo, Abelardo Maia, Leila Lira Melo, Levi Braz, João Euclides Braga, Wallace, os Rotaractianos Tin Ralison e Tiago Jacomé e o Interactiano Nelson Filho além ds Rotary Kids Ana Emilia e Joan.

O Dia Mundial em Memória às Vítimas do Trânsito foi estabelecido em outubro de 2005, durante assembléia geral da ONU, que decidiu que a data seria lembrada sempre no terceiro domingo do mês de novembro.

Em 2 de março de 2010, a ONU proclamou oficialmente o período de 2011 a 2020 como a Década Mundial de Ação pela Segurança no Trânsito, com o objetivo de estimular esforços em todo o mundo para conter e reverter a tendência crescente de fatalidades e ferimentos graves em acidentes no trânsito, e incluiu o Dia Mundial em Memória às Vítimas do Trânsito no calendário das atividades.
                                                                                

O secretário de Estado de Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima, disse que as campanhas educativas de trânsito continuarão a acontecer intensivamente em todo o Estado, assim como ocorre com as fiscalizações para contar excessos e crimes de trânsito. Ele disse que o papel do Estado é incentivar e promover ações educativas para contribuir com a ação repressiva.

Rigor nas fiscalizações – O secretário Cláudio Lima afirmou que a fiscalização continuará em todo o estado e que a “Operação Sossego” apreenderá os veículos com irregularidades, assim como prenderá motoristas e motociclistas infratores. “O problema chegou a uma escalada inaceitável, com muitas mortes e o Brasil precisa repensar essa situação”, destacou, acrescentando que as ações educativas colaboram sim com a conscientização.

A ação educativa teve como objetivo lembrar as vítimas da violência no trânsito com um pedido de paz e justiça, conscientizando a sociedade da necessidade de que cada um faça a sua parte na construção de um trânsito melhor e mais humano.

Parcerias no interior – O superintendente do Detran, Rodrigo Carvalho, revelou que o trabalho que vem sendo desenvolvido em parceria com outros órgãos e com a sociedade civil está se expandindo para cidades do interior da Paraíba. Afirmou que a blitz educativa serve para conscientizar as pessoas fazendo com que cada um reflita sobre a necessidade de uma cultura de paz em ruas e estradas.

Almir Laureano, presidente do Movimento pela Paz, destacou que esta é uma caminhada permanente promovendo a paz no trânsito e em nome da vida.

O taxista Antonio José dos Santos agradeceu pela iniciativa da campanha que vai fortalecendo no dia-a-dia a consciência das pessoas. O advogado e especialista em educação no trânsito, Samuel Aragão, representou a OAB no evento. Ele preside a Comissão de Educação de Trânsito criada recentemente pela entidade. Aragão lembrou que em 1910 a Organização das Nações Unidas (ONU), representada à época por 176 países, aprovou um pacto pela paz no trânsito.

Nina Ramalho, filha, sobrinha e prima de três vítimas fatais da violência no trânsito, participou da mobilização e disse que as ações educativas contribuem com a conscientização, apesar de ainda ser grande o número de pessoas irresponsáveis ao volante ou pilotando motos.

O pai, o tio e um primo de Nina perderem a vida em um cruzamento da Avenida Epitácio Pessoa. Em 6 de maio de 2007, um motorista avançou o sinal a 142 quilômetros por hora. Há cerca de três anos o causador das três mortes está foragido.

Rosângela Soares, irmã do músico Ronaldo Soares, 19 anos, morto no trânsito há quatro meses, também esteve colaborando com a campanha. A mesma atitude teve Vanessa Morais, que em 2009 perdeu sua irmã Rafaela, 16 anos, atropelada em João Pessoa por um motoqueiro sem habilitação e com a moto sem emplacamento.

O pastor evangélico, Clovis Sérgio, no início dos trabalhos pediu que todos rezassem o Pai Nosso e em seguida participou das atividades.

Encerrando as ações do Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito aconteceu a celebração da Santa Missa em memória das vítimas de trânsito e pela Paz no Trânsito, na Paróquia Menino Jesus de Praga nos Bancários, celebrada pelo Padre Marcondes Meneses.

Com a igreja completamente lotada e a presença dos órgãos de trânsito e de segurança, representações da sociedade civil, familiares das vitimas de trânsito e da comunidade em geral,  celebração revestiu-se de um misto de espiritualidade e esperança na construção de um trânsito mais humano, onde, segundo Padre Marcondes “as famílias devem dar em casa o grande testemunho sendo exemplo vivo do cumprimento das leis, da conduta e da ética”.

Logo após mais de 50 (cinquenta) crianças adentraram a paróquia com fitas brancas amarradas ao pulso e adesivos da família do trânsito nas mãos para rezar juntamente com toda a assembléia a oração do Pai Nosso pedindo pela Paz no Trânsito.

Finalizando a celebração a chefe da Divisão de Educação para o Trânsito do Detran-PB Abimadabe, falou em nome de todos os órgãos de trânsito saudando aos presentes e conclamando a todos a unidade por um trânsito mais humano e mais seguro.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Projeto de lei quer medidas rígidas para coibir o motorista que bebe

Dirigir sob efeito de qualquer nível de concentração de álcool no sangue poderá ser considerado crime. A comprovação do estado de embriaguez do motorista também poderá ser feita por outros meios, além do uso do bafômetro, como ocorre hoje. Essas medidas constam do PLS (projeto de lei) 48/11 , do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), aprovado em decisão terminativa nesta quarta-feira (9) pela CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado.
De acordo com a proposta, a caracterização do crime poderá ser obtida por meio de testes de nível de álcool no sangue, exames clínicos, perícia ou outras formas que permitam certificar, técnica e cientificamente, se o condutor está ou não sóbrio. O uso de prova testemunhal, de imagens e vídeos também será admitido para comprovação de um eventual estado de embriaguez.
Ao defender o projeto, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) considerou que o país vive uma “epidemia” de violência no trânsito. Conforme ressaltou, o consumo de álcool é responsável por 40% dos acidentes de trânsito registrados no país.
- É preciso refletir se esse não é o momento de evoluir para a tolerância zero contra esse tipo de atitude.
Indicado relator, o senador Pedro Taques (PDT-MT) defendeu a aprovação da proposta e comentou que a comissão de juristas encarregada pelo Senado de propor novo texto para o Código Penal também já estaria atenta a formas de restringir a associação entre álcool e volante.
Taques acolheu emendas do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) para melhor especificar a punição dos infratores envolvidos em acidentes de trânsito que resultem em lesão corporal grave (reclusão de 3 a 8 anos); gravíssima (reclusão de 6 a 12 anos) e morte (reclusão de 8 a 16 anos). Multa e suspensão ou proibição da permissão para dirigir serão outras penas aplicáveis nas infrações de trânsito por embriaguez.
Bombom
Como a proposta passa a considerar crime qualquer nível de concentração de álcool no sangue, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) mostrou preocupação de que um condutor retido em uma blitz pudesse ser alvo de inquérito policial simplesmente por ter comido um bombom recheado com licor antes de dirigir. Pedro Taques tranquilizou a senadora afirmando que uma pessoa nessa situação não teria embriaguez comprovada nem em teste de bafômetro nem em exames físicos ou visuais.
Os senadores Sérgio Petecão (PSD-AC) e Marcelo Crivella (PRB-RJ) também se manifestaram a favor da matéria, que, se não for alvo de recurso para votação pelo plenário do Senado, seguirá direto para a Câmara dos Deputados.
Camila Mesquita, especialista em direito penal do escritório MPMAE Advogados, entende ser louvável o projeto que torna crime dirigir embriagado.
- De fato, atualmente, um acidente de veiculo, ainda que cause morte, tem uma pena por demais branda para tamanha gravidade. Até porque não se pode olvidar o instituto do dolo eventual, onde o agente (motorista) ao beber, mesmo não desejando o resultado (morte) assume o risco de produzi-lo.
Fonte: R7

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Rotary Club na Caminhada pela Paz no Trânsito


O Rotary Club este engajado neste domingo, 21, na grande caminhada que aconteceu na região da orla marítima de João Pessoa, começando as 16h, com uma concentração no Posto 99, na Avenida Epitácio Pessoa, de onde seguiu para a orla das praias de Tambaú e Cabo Branco.
A campanha tem o apoio de dezenas de instituições, entre emissoras de televisão e rádio, associações, sindicatos, conselhos, ONG’s e movimentos religiosos, além de empresas privadas, como a Antares Comunicação, que assinou toda a criação estratégica e de arte da campanha.
Companheiros dos clubes de Rotary: João Pessoa, João Pessoa Bancários, João Pessoa Norte, João Pessoa Sul, Tambaú, Manaira  e Guarabira, estiveram presentes com bandeiras, camisa e bonés do Rotary Club e juntamente com seus familiares participaram ativamente da caminhada.
O presidente da OAB-PB, Odon Bezerra, destaca que a campanha poderá resultar em grande colaboração da sociedade civil a um projeto governamental que venha a concorrer, a médio e longo prazo, para a solução definitiva dos problemas que se verificam no trânsito na Paraíba.
O Companheiro João Eduardo Melo do Rotary Club João Pessoa Bancários e especialista em segurança e educação de trânsito, considerou um sucesso o engajamento conjunto dos clubes de Rotary das áreas 15 e 16 nesta ação, lembrando que este momento deve ser apenas o passo inicial para diversas atividades que coloquem em destaque o debate deste tema tão essencial na vida da comunidade, pelo Rotary com a sociedade.

domingo, 6 de novembro de 2011

Tribuna Livre: Rotary divulga Campanha do Trânsito “Em Palmas nós paramos na faixa”



Por Ludimar C. Fontana
Assessoria



O representante do Rotary Clube de Palmas, Pedro Luiz Garcia Vieira, utilizou a tribuna da Câmara de Vereadores na 37ª Sessão Ordinária para detalhar sobre a campanha de conscientização e segurança no trânsito com foco no respeito a faixa de segurança.

Nos próximos dias o Clube de Serviço em parceria com escolas, entidades públicas e comerciantes estará sensibilizando os motoristas, motociclistas e pedestres de Palmas para a importância de se respeitar as leis de trânsito, especialmente as faixas de pedestres localizadas na área urbana da cidade.

O evento chamado \"Em Palmas nós paramos na faixa\", é voltado para a reeducação no trânsito, tem o intuito de diminuir o número de acidentes na cidade, bem como implementar o respeito mútuo entre motoristas e pedestres. De acordo com o coordenador da campanha, os motoristas palmenses muitas vezes quando saem da cidade acabam respeitando muito mais as regras de trânsito, “Por várias vezes presenciei motoristas de Palmas em outros municípios respeitando a faixa de pedestres, rotatória e usando o cinto, coisa que infelizmente não fazem por aqui”, disse Garcia.

Segundo o vereador Vilmar Borges, várias são as questões que levam a violência e a desordem no trânsito, sobretudo a falta de fiscalização da Polícia Militar, mas sem sombra de dúvidas o fator primordial da violência do trânsito é o humano. “A campanha é um alerta para os problemas da falta de respeito dos motoristas que não param na faixa de segurança quando o pedestre que atravessar a rua”, explica Borges.

Desde os condutores de veículos, ciclistas, motociclistas e mesmo os pedestres ficam praticamente alheios as mais simples regras de circulação e para o rotariano Pedro Luiz Garcia a campanha é um apelo “pela normalidade de se conduzir nas ruas, respeitando as faixas de pedestres”. Garcia acredita que os resultados não virão a curto prazo, o prognóstico do Rotary é que em dez meses alguns pontos positivos possam ser observados.

Participam do trabalho o Rotary, alunos da escola Tia Dalva, Assessoria de Comunicação da Prefeitura, a Câmara de Vereadores, Lions Clube, 15ª CIA de Engenharia de Combate, além dos órgãos de imprensa do município. Garcia salientou que as demais entidades que desejarem fazer parte da campanha, podem procurar o Rotary para informações.

Se beber não dirija. No Trânsito, o álcool é pior que uma arma


Prezados amigos e Companheiros:

Trânsito é responsável por mais de 40 mil mortes no País
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Dados do Ministério da Saúde divulgados hoje apontam que 40.610 pessoas morreram em acidentes de trânsito no Brasil em 2010, sendo que 25% delas foram vítimas de ocorrências com motocicletas. De 2002 a 2010, a quantidade de óbitos em acidentes com motos quase triplicou no País, saltando de 3.744 para 10.143 mortes.

"Os números revelam que o país vive uma verdadeira epidemia de lesões e mortes no trânsito", alertou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o Brasil ocupa o quinto lugar em ocorrências como essas, atrás apenas da Índia, China, Estados Unidos e Rússia.

Para o ministro, a decisão do Supremo Tribunal Federal de considerar que dirigir bêbado, mesmo sem causar acidente, é crime, pode contribuir para a melhora dessas estatísticas no trânsito.

De acordo com o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), entre 2002 e 2010, o número total de óbitos por acidentes com transporte terrestre cresceu 24%: passou de 32.753 para 40.610 mortes. Entre as regiões, o maior porcentual de aumento na quantidade de óbitos nesse período foi registrado no Norte (53%), seguido do Nordeste (48%), Centro-Oeste (22%), Sul (17%) e Sudeste (10%).

Internações - De acordo com Padilha, houve uma queda na proporção entre mortes em acidentes e internações. Em 2010, foram contabilizadas 145 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) causadas por acidentes,15% a mais do que em 2009. Isso representou um investimento de R$ 190 milhões só em procedimentos específicos. No período, houve um aumento de 8% no número de óbitos.

Motos - Em nove anos, os óbitos ocasionados por ocorrências com motos mais que triplicaram na Região Sudeste, saltando de 940, em 2002, para 2.948, em 2010, um crescimento de 214%. Os óbitos cresceram 165% no Nordeste, 158% no Centro-Oeste, 147% no Norte e 144% no Sul.

Os números do primeiro semestre de 2011 apontam que houve 72,4 mil internações de vítimas de acidentes de trânsito. Desse total, 35,7 mil eram vítimas de moto, o que representa quase 50%.

Ações - Os ministérios da Saúde e das Cidades assinaram, em maio deste ano, o Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes no Trânsito - Pacto pela Vida. A meta é estabilizar e reduzir o número de mortes e lesões em acidentes de transporte terrestre nos próximos dez anos, como adesão ao Plano da Década de Ações para a Segurança no Trânsito 2011-2020, recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), com a coordenação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Outra iniciativa é o Projeto Vida no Trânsito, lançado em junho de 2010, com o objetivo de reduzir lesões e óbitos no trânsito em municípios selecionados por uma comissão interministerial. Para inicio do projeto, as cidades escolhidas foram Teresina (PI), Palmas (TO), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR).

Atenciosamente,
Antônio J. C. da Cunha
Rotary Club Duque de Caxias
Coordenador de Comunicação do Grupo Rotarianos No Trânsito
Distrito 4570 de Rotary International

Rotary Clubes de Campo Grande realizam Fórum sobre o trânsito


Na cidade de Campo Grande (MS), a atual frota de veículos está de quase um veículo para cada dois habitantes, ou seja, entre os 800 mil habitantes existem quase 400 mil veículos. Quem dirige na cidade raramente não se incomoda com a falta de fluxo do trânsito. A fim de minimizar os problemas do trânsito que causam estresse, acidentes e mortes, os rotarianos dos sete clubes de Campo Grande organizaram o 1º Fórum Rotarianos no Trânsito, realizado no dia 27 de setembro, no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Mato Grosso do Sul.

Através do Fórum, os convidados puderam expor quais as principais atitudes a serem tomadas para melhorar o trânsito. A gestora da Divisão de Educação do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Inês Esteves, apresentou o tema "Políticas de Ações do Trânsito" e lembrou que a fluidez do trânsito dependa do tripé formado pela educação, pela fiscalização e pela engenharia. Ivanise Rotta, coordenadora geral do Projeto Vida no Trânsito, da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), destacou que a alta velocidade é a causa de 25% dos acidentes.

Uma das abordagens aplaudidas pelos presentes foi a do promotor público Alexandre Raslan, da 34ª promotoria de Meio Ambiente, que ao falar sobre "O trânsito e o meio ambiente contruído", questionou por que não existe a proibição de vendas de bebidas alcoólicas em postos de combustíveis, mas existe a proibição de vendas de salgadinhos nas escolas infantis. Os Rotary Clubes de Campo Grande vão realizar o 2º Fórum Rotarianos pelo Trânsito no dia 27 de outubro, a partir das 19h, também no auditório do Crea/MS. A segunda edição do Fórum terá convidados da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil), do Corpo de Bombeiros e do Sindicato dos Engenheiros.

Confira 
aqui o vídeo de abertura do 1º Fórum Rotarianos pelo Trânsito.

Fonte: Assessoria Distrito 4470

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Mulheres no trânsito; Elas dirigem mais e batem bem menos


Maringá é a cidade com o maior número de mulheres motoristas dentre quatro cidades pesquisadas pelo Detran do Paraná. O levantamento, que vai apontar o número de pessoas habilitadas em cada cidade do Estado, já apurou as informações sobre os motoristas de Londrina, Ponta Grossa e Guarapuava e Maringá. Os dados mostram que a cidade tinha, em junho, 189,7 mil motoristas, sendo 38,63% mulheres. Só no primeiro semestre deste ano, 1,2 mil mulheres se habilitaram na cidade.
O levantamento mostra ainda o crescimento do número de mulheres habilitadas nos últimos cinco anos. Nesse período, 21,4 mil mulheres tiraram CNH), saltando de 51,8 mil para as atuais 73,3 mil.
O aumento foi de quase 30%. Em 2006 Maringá tinha 146,5 mil motoristas habilitados, 35% do total eram mulheres e 65% homens. Hoje, a cidade tem 189,7 mil portadores de CNH e 38,65% são mulheres.
Londrina, com 251,8 mil motoristas, tem 87 mil mulheres habilitadas, o que representa 34,5%. Cerca de 3% menos que Maringá. Ponta Grossa, tem 115,4 mil habilitados, sendo que 37,7 são mulheres, pouco mais de 32,7% do total. E Guarapuava, a quarta cidade pesquisada, tem 62,2 mil motoristas, 20,2 mil mulheres (32,5%).
Seguro mais barato
Para a professora de psicologa Gescielly Tadei, do Centro Universitário de Maringá (Cesumar), o crescimento no número de mulheres ao volante é compatível com a evolução da mulher na sociedade. A professor frisa que aprender a dirigir, atualmente, é tão importante quanto aprender a andar.
Segundo Gescielly Tadei, para atender mulheres que tem dificuldade de adaptação ao trânsito, a clínica do Cesumar abre pelo menos duas turmas por ano para trabalhar o medo de dirigir e observa que quase cem dos inscritos são mulheres.
“Mulher é mais detalhista e tem um cuidado maior em tudo que faz e leva isso para o trânsito. Dirige com extremo cuidado e por isso tem mais medo de assumir riscos que o homem, que dirige com a certeza de que nunca vai bater”.
Mais cuidadosas
A avaliação da professora explica o que parece ser uma discrepância: o número de mulheres dirigindo aumenta quase na mesma proporção que os acidentes de trânsito. Entretanto, as mulheres se envolvem menos em acidentes, a ponto das seguradoras de veículos darem descontos de até 20%. “Se o proprietário do veículo for homem, o seguro vai custar mais”, explica uma corretora que pediu para ter a identidade preservada.
Segundo ela, essa regra não é oficial, mas está automatizada no sistema de cálculos das seguradoras. “Não temos uma tabela para homens e outra para mulheres, mas ao colocar os dados o sistema já faz essa diferenciação”, informou. Parte dessa diferença entre homens e mulheres, segundo Gescielly Tadei, surge em casa. “As meninas ganham bonecas e os meninos carrinhos. Dirigir é parte do homem, mas uma conquista difícil para as mulheres”.
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Fonte: O Diario.com

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Mortes no trânsito já superam as causadas por málaria e tuberculose

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os acidentes de trânsito já matam mais em todo o mundo do que algumas doenças letais como a malária e a tuberculose. E a previsão é de que a situação piore até 2030.
Nos países emergentes com elevadas taxas de crescimento econômico, cada vez mais pessoas vão tendo acesso a carros. É um enorme contingente de novos motoristas e pedestres que não tem familiaridade com os perigos do tráfego.
E muitas cidades não possuem uma infraestrutura viária adequada, o que expõe seus habitantes a riscos de acidentes de trânsito.
A OMS alerta que, se as ruas e estradas essenciais ao desenvolvimento de um país não forem construídas e administradas levando-se em consideração as pessoas que por ali trafegam, o preço do crescimento econômico pode ser elevado – a vida de milhares de pessoas.
Fonte: BBC Brasil

domingo, 3 de julho de 2011

Transportar crianças com segurança é lei

Transportar crianças com segurança é lei


Crianças precisam ser transportadas com os dispositivos adequados, que devem ser utilizados sempre no banco traseiro.
campanha cadeirinha Transportar crianças com segurança é leiVerifique a forma correta de instalação e esteja atento ao selo de certificação do equipamento. Saiba qual equipamento de segurança usar na hora de transportar a criança
Bebê-conforto no banco de trás, no sentido contrário do motorista.
Desde a saída da maternidade até completar um ano, a criança deve ser colocada no dispositivo chamado bebê-conforto durante o transporte de carro, mesmo que seja apenas até a esquina. Mesmo em curtas distâncias não se pode deixar de proteger os pequenos. Lembre-se de observar, além da idade, o peso e altura indicados nas instruções contidas no manual de equipamentos.

Da maternidade a 1 ano

O bebê-conforto deve ser colocado no banco de trás, voltado para o vidro traseiro e de costas para o sentido do trânsito. O equipamento deve ficar levemente inclinado formando um ângulo de 45° aproximadamente, deixando a cabeça, o pescoço e a coluna do bebê alinhados. Em caso de colisão, o bebê-conforto instalado corretamente funcionará como uma concha protetora que irá absorver a força do impacto.

De 1 a 4 anos

Cadeirinha no banco de trás.
Ao completar 1 ano a criança já pode passar para a cadeirinha, como é chamado o dispositivo de retenção indicado para crianças entre 1 e 4 anos de idade. Além da idade, você também deve verificar o peso e a altura indicados nas instruções do manual da cadeirinha.
A cadeirinha deve ser colocada no banco de trás, voltada para frente. Certifique-se que o dispositivo está instalado corretamente de acordo com as instruções de seu manual. O cinto da cadeirinha deve passar pelos ombros e quadril da criança. O cinto nunca deve ficar sobre partes mais frágeis, como barriga e pescoço.

De 4 a 7 anos e meio

Assento de elevação no banco de trás.
Crianças com quatro anos de idade devem andar no banco de trás do carro usando o assento de elevação (boosters). É importante verificar se a criança, além da idade, está de acordo com a altura e o peso indicados no manual do equipamento. Nesta idade, o cinto de segurança de três pontos do carro já pode ser usado passando pelo peito e coxa da criança. Nunca deixe que a criança deite esticando o cinto ou passe por debaixo do braço ou pelo pescoço. O cinto de segurança só é seguro quando usado de forma correta.

De 7 anos e meio a 10 anos

Cinto de segurança no banco de trás.
A partir de 7 anos e meio de idade, a criança não precisa mais do assento de elevação. Ela deve utilizar apenas o cinto de segurança, mas ainda no deve ser levada no banco de trás. Além da idade, é necessário verificar o peso, altura e a idade indicados no manual de instruções do veículo para o uso do cinto de segurança. Certifique-se que a criança está usando o cinto de forma adequada, passando pelo peito (faixa transvessal) e coxas (faixa abdominal). Somente crianças maiores de 10 anos de idade podem ser transportadas no banco dianteiro.
Alguns veículos não possuem banco traseiro. Excepcionalmente, e só nestes casos, você poderá transportar crianças menores de 10 anos no banco dianteiro, utilizando o cinto de segurança. De acordo com a idade, elas deverão ser colocadas nos equipamentos apropriados, com a utilização do cinto de segurança. Se o veículo tiver “air bag” para o passageiro, é necessário que você o desligue, enquanto estiver transportando a criança.

Fonte: www.transitoweb.com.br

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Adulto que bebe se arrisca mais

Pesquisa do Ministério da Saúde desfaz a idéia de que jovens sob efeito de bebida alcoólica causam a maioria dos acidentes. Curitiba é exceção.

Os dados globais contrastam com os da capital paranaense, onde 39% dos acidentes com comprovação do  uso de álcool foram causados por jovens. 

“Essa faixa etária mais velha ser flagrada com mais frequência no resto do país me surpreende. Não é o que habitualmente vemos nos pronto-socorros. Em geral, a associação de direção com bebida ou drogas é mais comum entre os mais jovens”, argumenta o chefe do Pronto-Socorro do Hospital do Trabalhador de Curitiba, Rached Traya. Uma das conclusões do estudo é que pessoas embriagadas têm cinco vezes mais chances de morrer no trânsito do que quem não ingere bebidas alcoólicas.

Em Curitiba, chama a atenção o alto índice de acidentes envolvendo motos e álcool. De acordo com o estudo, 50% das vítimas de acidentes levadas a hospitais ou ao Instituto Médico-Legal são motociclistas ou quem está na garupa. “Como a moto é um veículo mais vulnerável, o motociclista se machuca mais. Além da colisão, há o impacto com o chão”, explica a médica do Siate Mônica Fiuza Parolin.

Nos 20 anos de existência do Siate, cerca de 300 mil pessoas foram atendidas em acidentes de trânsito. No ano passado, de um total de 20 mil ocorrências, 75% foram em razão de colisões ou atropelamentos. “Nós podemos chamar o trânsito de uma epidemia. É extremamente preocupante analisar o número de atendimentos”, diz a médica do Siate Mônica Fiuza Parolin. A preocupação se deve ao crescimento constante da frota e, sobretudo, ao número de motocicletas novas entrando nas ruas.

Um dos aspectos que deve ser melhorado a fim de diminuir essa estatística é a fiscalização, segundo a coordenadora de Diagnóstico em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde, Vera Lídia Oliveira. “Países que conseguiram transformar o trânsito colocaram a fiscalização como aspecto mais importante no primeiro momento” diz. Outra preocupação, conforme Vera Lídia, é aumentar os gastos com campanhas educativas e orientação.

Na avaliação dela, acidentes envolvendo motos já podem ser taxados de epidemia. “O motoqueiro, como em geral precisa fazer seu trabalho em pouco tempo, acaba sendo mais imprudente”, diz. Coordenadora geral da pesquisa e vice-presidente do CPD, Ana Glória Melcop considera as entregas rápidas como causa do elevado índice de ocorrências com motos. “Eles são cobrados pelas empresas e pela sociedade para que a mercadoria chegue rápido. É preciso mobilizar a sociedade e as empresas de delivery para que a exigência diminua”, diz.

Constatações

O estudo faz ainda ma série de constatações já conhecidas por aqueles que convivem com a violência do trânsito. Em sua maioria, as vítimas de acidentes com comprovação de uso de álcool são homens em 86% dos casos. E, quanto maior a proximidade com o fim de semana, maior a possibilidade de uma ocorrência de trânsito. Em 44% dos acidentes registrados no domingo, houve comprovação da presença de álcool no sangue. Na sexta-feira e no sábado, os índices são respectivamente de 22% e de 34%, bem superiores a média de 11% encontrada na terça-feira.

Ana Glória ressalta que a elaboração da Lei Seca, em 2008, deve ser comemorada porque criou uma nova realidade sobre a associação álcool e direção. “Em uma pesquisa, há dez anos, constatou-se que 72% dos motoristas envolvidos em acidentes estavam alcoolizados”, analisa. De acordo com a pesquisa, na comparação do período de 12 meses após a elaboração da Lei Seca, houve queda de 6,2% nos acidentes.

Pedestres

A coordenadora alerta para a necessidade de as campanhas de trânsito se estenderem a pedestres e ciclistas. “É preciso atingir essa classe, levando em conta o nível de escolaridade dessas pessoas”, diz. De acordo com a pesquisa, constata-se que pedestres vítimas de atropelamento e ciclistas envolvidos em acidentes são, em sua maioria, pessoas que não chegaram a cursar o Ensino Médio. “Por isso as campanhas precisam ser criativas”, afirma. Há, ainda, preocupação com pedestres embriagados circulando pelas ruas, já que eles estão na segunda colocação entre o perfil de vítimas de acidentes, atrás dos motociclistas.

Fonte: Gazeta do Povo

quinta-feira, 12 de maio de 2011

PEGADINHA Educativa e Inteligente.


E como o nosso assunto é "Trânsito Seguro", recomendo uma visita ao site
acima. Uma pegadinha educativa e inteligente. Bem disse nossa companheira
Cleusa Rodrigues Amaral (Petropolis), com a concordância do Cº Adílio
Valadão, Coordenador de "Rotarianos no Trânsito".



Antônio J. C. da Cunha - Coordenador de Comunicação

Cristo redentor amarelo marcará relançamento de Campanha para redução de mortes no trânsito

RIO - A Organização das Nações Unidas (ONU) lança, nesta quarta-feira, uma campanha mundial em favor das ações propostas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para reduzir o número de vítimas do trânsito. De acordo com a OMS, o trânsito mata, por ano, 1,3 milhão de pessoas e deixa cerca de 50 milhões de feridos em todo o mundo. No Brasil, o lançamento ocorrerá às 18h, no Rio de Janeiro, quando o monumento do Cristo Redentor será iluminado de amarelo, cor de algumas placas do trânsito.

- É exatamente para celebrar esse lançamento mundial que o Cristo Redentor, a Torre Eiffel em Paris, a Muralha da China, Times Square em Nova York e outros pontos do mundo ficarão iluminados de amarelo - explicou o consultor da OMS no Brasil para a área de traumato-ortopedia, Marcos Musafir.

- Os números (de vítimas do trânsito) não estão caindo. Por isso, a OMS sensibilizou a ONU que, em março, definiu em assembleia geral, que o período entre 2011 e 2020 fo batizado "Década de Ações para Redução de Traumas no Trânsito - disse Musafir. A meta da organização é reduzir pela metade o número de mortes.

- A produção de veículos vai crescer, mas é preciso melhorar o transporte urbano, dar mais segurança ao usuário, principalmente o mais vulnerável, que são o pedestre, o ciclista e o motociclista. É preciso melhorar a atenção hospitalar e pré-hospitalar com a criação de centros de trauma. É preciso que leis sejam aplicadas, fortalecidas, e que a fiscalização atue bem - indicou o consultor da OMS.

Com base nessas diretrizes gerais, cada país poderá criar suas ações e aprimorar o ambiente do trânsito, de modo a deixá-lo mais seguro e mais saudável. Pesquisa feita pela OMS em 178 países, com base em dados de 2008, mostrou que mais de 90% das mortes decorrentes de acidentes no trânsito são registradas em países de baixo ou médio desenvolvimento e que metade dessas vítimas são pedestres, ciclistas ou motociclistas. Essa proporção é ainda maior nas economias mais pobres, diz o estudo.
Marcos Musafir informou que o Brasil, Rússia, Índia e China estão entre os oito países que mais registram mortes no trânsito em todo o mundo. O Brasil ocupa a oitava posição nesse rol. Isso ocorre, segundo o ortopedista, "porque ainda há uma certa negligência, uma certa displicência no cumprimento do Código de Trânsito. Não há respeito à velocidade, ainda se usa álcool e drogas e se dirige, não se usa totalmente o cinto de segurança, não há uma fiscalização muito efetiva".

Para ele, há uma grande parcela de responsabilidade do Poder Público.

- Se o Estado não der condições de locomoção adequada para a população, não pode cobrar multa ou pegar o dinheiro da multa e não utilizar de volta no trânsito - afirmou.
Essa é uma das recomendações da ONU, para que haja atenção na aplicação dos recursos advindos do trânsito, entre os quais, impostos sobre venda de carros, combustíveis e peças, além dos tributos sobre propriedade de veículos, as multas e as taxas de seguros.

A OMS prevê que em 2030 os traumatismos por acidentes de trânsito passarão a ser a quinta causa principal de mortalidade no mundo. Em 2004, eles ocupavam a nona posição no ranking.

Fonte: O Globo